EDITOR: VANDERLAN NADER (notorious magazine) EMAIL: vnader31@gmail.com
'O discurso do rei' tirou favoritismo de 'A rede social' na disputa pela estatueta.
Baseado em fatos reais, a produção recebeu 12 indicações e passou a ser apontado como grande favorito ao Oscar após se consagrar na entrega dos prêmios Bafta. Com menos publicidade que seu principal adversário na disputa, "A rede social", "O discurso do rei" foi ganhando atenção de crítica e público durante o último mês até se colocar entre os dez primeiros colocados em bilheteria nos Estados Unidos.
"O discurso do rei" concorre nas seguintes categorias: filme, ator (Colin Firth), diretor (Tom Hooper), ator coadjuvante (Geoffrey Rush), atriz coadjuvante (Helena Bonham Carter), roteiro original, direção de arte, fotografia, figurino, edição, trilha sonora original e mixagem de som.
Se a entrega do Oscar tivesse sido realizada antes do Natal, é muito provável que "A rede social" ficaria com a estatueta de melhor filme. Essa é a opinião de alguns críticos em Hollywood que consideram que este longa queimou seu cartucho antes do tempo ideal.
O certo é que este filme sobre a criação do Facebook se dedicou no último trimestre de 2010 a ganhar prêmios da crítica americana, que não se cansou de louvar o trabalho do diretor David Fincher, do roteirista Aaron Sorkin e o elenco liderado por Jesse Eisenberg.
A maior demonstração de força de "A rede social" antes da entrega do Oscar ocorreu na entrega dos Globos de Ouro, cerimônia realizada em 16 de janeiro na qual se impos a seu principal concorrente, "O discurso do rei".
Desde então, o filme foi perdendo força, assim como a promoção feita pelos estúdios Sony, e a imprensa parece não ter tanta certeza de que o Facebook se consagrará no Oscar.
"A rede social" é uma adaptação de "The acidental billionaires", livro publicado por Ben Mezrich em 2009 que conta a história do fundador da rede social, Mark Zuckerberg, e os desafios e traições que contribuíram para o nascimento do Facebook.
Esnobado pelo Globo de Ouro, "Bravura indômita" entra forte na disputa do Oscar com dez indicações. O número confirma o bom resultado do último filme dos irmãos Coen nas bilheterias. Somente nos Estados Unidos, a arrecadação ultrapassou a casa de US$ 160 milhões.
A quantia é bem superior à obtida no país por "Onde os fracos não têm vez" (2007), que apesar de seus quatro Oscars arrecadou US$ 74 milhões.
Os ingredientes desse sucesso são velhos conhecidos, como a história homônima de Charles Portis na qual se baseia o filme. "Bravura indômita" teve sua primeira adaptação cinematográfica, com John Wayne em 1969.
Os Coen rejeitaram fazer um "remake" e retornaram às páginas do livro de Portis para montar sua própria versão do faroeste no qual uma jovem com sede de vingança contrata dois pistoleiros para buscar o assassino de seu pai.
Três estrelas consagradas, Jeff Bridges, Matt Damon e Josh Brolin, além de uma das revelações do ano, a jovem de 14 anos Hailee Steinfeld, estrelam o longa.
"Bravura indômita" está indicado nas seguintes categorias: filme, ator (Jeff Bridges), diretor (Joel e Ethan Coen), atriz coadjuvante (Hailee Steinfeld), roteiro adaptado, direção de arte, fotografia, figurino, edição de som e mixagem de som.
O caso de "Batman - o Cavaleiro das Trevas" (2008), segunda parte da saga de Batman dirigida por Christopher Nolan, ilustrou em 2009 esta dívida da organização do prêmio para com o grande público. O filme obteve oito indicações naquele ano, embora tenha sido ignorado na categoria de melhor ilme, o que fez com que aumentassem as críticas sobre os critérios da Academia.
"A origem", também de Nolan e também com oito candidaturas, se postula desta vez à estatueta mais importante do Oscar, embora sem dar a sensação de ter possibilidades de vitória.
A história deste filme, protagonizado por Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Ellen Page, Michael Caine e Ken Watanabe gira em torno de uma equipe de espiões que, graças a uma avançada tecnologia, invade a mente de suas vítimas com a intenção de extrair informações secretas.
"A origem" se destaca por seus aspectos técnicos, e é aí onde tem mais chances de ficar com alguma estatueta, especialmente nas categorias de efeitos especiais e som.
A origem está indicado nas seguintes categorias: filme, roteiro original, direção de arte, fotografia, trilha sonora original, edição de som, mixagem de som e efeitos visuais.
A produção foi realizada com acerto por David O. Russell, que soube tirar o máximo de seus protagonistas, Mark Wahlberg, Christian Bale, Melissa Leo e Amy Adams, os três últimos indicados ao Oscar como coadjuvantes.
"O vencedor" recebeu seis indicações ao Oscar, entre elas a de melhor direção, mas ficou ausente nas categorias de interpretações de atores principais, o que pode comprometer as chances do filme na disputa pela estatueta de melhor filme.
"O vencedor foi indicado nas seguintes categorias: filme, diretor (David O. Russell), ator coadjuvante (Christian Bale), atriz coadjuvante (Melissa Leo), roteiro original e edição.
Apesar de suas apostas arriscadas, Danny Boyle soube agradar à exigente Academia de Hollywood com seus filmes nada convencionais.
Após "Trainspotting" e "Quem quer ser um milionário?", o diretor agora lança suas fichas em "127 horas", produção baseada em fatos reais e na qual todo o peso narrativo cai sobre os ombros de James Franco, praticamente o único em cena nos 94 minutos do longa.
O filme segue os passos do alpinista Aron Ralston, que durante uma escalada nos cânions de Utah sofre um acidente e fica preso em uma fenda por uma pedra que caiu sobre seu braço direito.
"127 horas" foi indicado nas seguintes categorias: filme, ator (James Franco), roteiro adaptado, edição, trilha sonora original e canção original.
O mais obscuro dos dez indicados a melhor filme é, sem dúvida, "Cisne negro". Uma viagem aos bastidores mais turvos e esquizofrênicos do mundo da dança nos quais virtuosismo e ego se misturam de forma explosiva no estilo narrativo do diretor Darren Aronofsky.
O filme, que concorre a cinco estatuetas, foi uma oportunidade artística para sua protagonista, Natalie Portman, considerada como grande favorita ao Oscar de melhor atriz por ter ganhado os prêmios mais importantes concedidos em Hollywood correspondentes a produções de 2010.
Ao contrário de seus principais rivais, "Cisne negro" fez seu nome antes de estrear nos cinemas através de um longo percurso por festivais europeus e americanos até entrar oficialmente em cartaz em dezembro nos Estados Unidos já apontado como favorito na categoria de melhor filme do Oscar.
Este status coloca "Cisne negro" em corrida direta pela estatueta com "A rede social" e "O discurso do rei", embora aos poucos tenha sido relegado a um segundo plano, e sua hipotética vitória na cerimônia poderá ser vista com surpresa.
"Cisne negro está indicado nas seguintes categorias: filme, diretor (Darren Aronofsky), atriz (Natalie Portman), fotografia e edição.
A presença deste filme entre os 10 indicados se explica, além de sua qualidade, pela ampliação do número de candidatos, algo parecido com o que ocorre com "A origem".
Se há algum Oscar considerado "certo" na cerimônia este é o de melhor animação, que com quase toda certeza será entregue a "Toy story 3", produção que fecha uma trilogia que deu início a uma nova forma de se fazer filmes de desenhos e que, por mais estranho que pareça, não conta com uma estatueta de animação em seu histórico.
Quando "Toy story" e "Toy story 2" estrearam, respectivamente em 1995 e 1999, essa categoria ainda não havia sido criada. "Toy story 3" poderá levar uma recompensa em nome de toda a saga sobre as aventuras de um grupo de brinquedos.
Fora isso, "Toy story 3" parece fora da concorrência pelo título de melhor filme, embora não lhe faltem admiradores que peçam na internet a máxima honraria ao filme, que também recebeu outras quatro indicações.
"Toy story 3" está indicado nas seguintes categorias: filme, longa-metragem de animação, roteiro adaptado e edição de som.
A tolerância às famílias formadas por pessoas do mesmo sexo é o discurso subjacente na comédia "Minhas mães e meu pai", escrita e dirigida por Lisa Cholodenko e protagonizada por Annette Bening, Julianne Moore e Mark Ruffalo.
Com um longo percurso na grande tela, o filme circulou por inúmeros festivais e conseguiu transcender sua temática em torno da homossexualidade para conquistar plateias mais heterogêneas graças, sobretudo, a um relato bem traçado por Cholodenko e à interpretação de seu elenco.
De fato, Bening parece a única indicada capaz de tirar de Portman o Oscar de melhor atriz.
"Minhas mães e meu pai" foi indicado nas seguintes categorias: filme, atriz (Annette Bening), ator coadjuvante (Mark Ruffalo) e roteiro original.
Com roteiro adaptado e direção de Debra Granik, e um elenco pouco conhecido liderado por Jennifer Lawrence, que estreou no cinema em 2008 com "Garden party", "Inverno da alma" recebeu quatro indicações ao Oscar.
O filme, baseado em obra homônima de Daniel Woodrell, conta a história de uma jovem adolescente que corre o risco de perder a casa em que mora com os irmãos mais novos e sai em busca de seu pai desaparecido.
Produzida por Anne Rosellini e Alix Madigan-Yorkin, este drama triunfou nos prêmios Gotham em novembro após começar 2010 ganhando o Grande Prêmio do Júri do Festival de Sundance, e é o principal favorito para os Spirit (premiação do cinema independente) que serão entregues em Los Angeles na véspera do Oscar.
"Inverno da alma" foi indicado nas seguintes categorias: filme, atriz (Jennifer Lawrence), ator coadjuvante (John Hawkes) e roteiro adaptado.
Confira as chances de cada um dos filmes concorrentes no Oscar
'O discurso do rei' tirou favoritismo de 'A rede social' na disputa pela estatueta.
'Minhas mães e meu pai' e 'Inverno da alma' são os independentes no páreo.
Colin Firth e Helena Bonham Carter em cena de 'O
discurso do rei'. (Foto: Divulgação)
As produções baseadas em histórias reais são alguns dos grandes destaques da 83ª edição do Oscar, marcado para domingo (27), no Teatro Kodak, em Los Angeles. O grande favorita desta temporada é "O discurso do rei", de Tom Hooper.discurso do rei'. (Foto: Divulgação)
Baseado em fatos reais, a produção recebeu 12 indicações e passou a ser apontado como grande favorito ao Oscar após se consagrar na entrega dos prêmios Bafta. Com menos publicidade que seu principal adversário na disputa, "A rede social", "O discurso do rei" foi ganhando atenção de crítica e público durante o último mês até se colocar entre os dez primeiros colocados em bilheteria nos Estados Unidos.
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Dirigido por Tom Hooper, o filme conta com Colin Firth e Helena Bonham Carter como protagonistas."O discurso do rei" concorre nas seguintes categorias: filme, ator (Colin Firth), diretor (Tom Hooper), ator coadjuvante (Geoffrey Rush), atriz coadjuvante (Helena Bonham Carter), roteiro original, direção de arte, fotografia, figurino, edição, trilha sonora original e mixagem de som.
Justin Timberlake e Jesse Eisenberg em cena de 'A
rede social'. (Foto: Divulgação)
'A rede social': um cartucho usado antes do tempo?rede social'. (Foto: Divulgação)
Se a entrega do Oscar tivesse sido realizada antes do Natal, é muito provável que "A rede social" ficaria com a estatueta de melhor filme. Essa é a opinião de alguns críticos em Hollywood que consideram que este longa queimou seu cartucho antes do tempo ideal.
O certo é que este filme sobre a criação do Facebook se dedicou no último trimestre de 2010 a ganhar prêmios da crítica americana, que não se cansou de louvar o trabalho do diretor David Fincher, do roteirista Aaron Sorkin e o elenco liderado por Jesse Eisenberg.
A maior demonstração de força de "A rede social" antes da entrega do Oscar ocorreu na entrega dos Globos de Ouro, cerimônia realizada em 16 de janeiro na qual se impos a seu principal concorrente, "O discurso do rei".
Desde então, o filme foi perdendo força, assim como a promoção feita pelos estúdios Sony, e a imprensa parece não ter tanta certeza de que o Facebook se consagrará no Oscar.
"A rede social" é uma adaptação de "The acidental billionaires", livro publicado por Ben Mezrich em 2009 que conta a história do fundador da rede social, Mark Zuckerberg, e os desafios e traições que contribuíram para o nascimento do Facebook.
Jeff Bridges e Hailee Steinfeld em cena de 'Bravura
indômita'. (Foto: Divulgação)
'Bravura indômita': o triunfo dos irmãos Coenindômita'. (Foto: Divulgação)
Esnobado pelo Globo de Ouro, "Bravura indômita" entra forte na disputa do Oscar com dez indicações. O número confirma o bom resultado do último filme dos irmãos Coen nas bilheterias. Somente nos Estados Unidos, a arrecadação ultrapassou a casa de US$ 160 milhões.
A quantia é bem superior à obtida no país por "Onde os fracos não têm vez" (2007), que apesar de seus quatro Oscars arrecadou US$ 74 milhões.
Os ingredientes desse sucesso são velhos conhecidos, como a história homônima de Charles Portis na qual se baseia o filme. "Bravura indômita" teve sua primeira adaptação cinematográfica, com John Wayne em 1969.
Os Coen rejeitaram fazer um "remake" e retornaram às páginas do livro de Portis para montar sua própria versão do faroeste no qual uma jovem com sede de vingança contrata dois pistoleiros para buscar o assassino de seu pai.
Três estrelas consagradas, Jeff Bridges, Matt Damon e Josh Brolin, além de uma das revelações do ano, a jovem de 14 anos Hailee Steinfeld, estrelam o longa.
"Bravura indômita" está indicado nas seguintes categorias: filme, ator (Jeff Bridges), diretor (Joel e Ethan Coen), atriz coadjuvante (Hailee Steinfeld), roteiro adaptado, direção de arte, fotografia, figurino, edição de som e mixagem de som.
Cena de 'A origem', do diretor Christopher Nolan.
(Foto: Divulgação)
'A origem': a cota de açãoQuando a Academia decidiu ampliar de cinco para dez o número de indicados na categoria de melhor filme, o fez pensando em filmes como "A origem": superproduções de ação populares nos cinemas e com elenco estelar que tradicionalmente eram eclipsadas no Oscar por filmes independentes desconhecidos pela audiência.(Foto: Divulgação)
O caso de "Batman - o Cavaleiro das Trevas" (2008), segunda parte da saga de Batman dirigida por Christopher Nolan, ilustrou em 2009 esta dívida da organização do prêmio para com o grande público. O filme obteve oito indicações naquele ano, embora tenha sido ignorado na categoria de melhor ilme, o que fez com que aumentassem as críticas sobre os critérios da Academia.
"A origem", também de Nolan e também com oito candidaturas, se postula desta vez à estatueta mais importante do Oscar, embora sem dar a sensação de ter possibilidades de vitória.
A história deste filme, protagonizado por Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Ellen Page, Michael Caine e Ken Watanabe gira em torno de uma equipe de espiões que, graças a uma avançada tecnologia, invade a mente de suas vítimas com a intenção de extrair informações secretas.
"A origem" se destaca por seus aspectos técnicos, e é aí onde tem mais chances de ficar com alguma estatueta, especialmente nas categorias de efeitos especiais e som.
A origem está indicado nas seguintes categorias: filme, roteiro original, direção de arte, fotografia, trilha sonora original, edição de som, mixagem de som e efeitos visuais.
Mark Wahlberg e Christian Bale em cena de 'O
vencedor'. (Foto: Divulgação)
'O vencedor': o peso da interpretaçãoFilme de superação pessoal ao redor do boxe, ideia similar à da saga "Rocky", "O vencedor" é um relato sobre o pugilista Micky Ward, apelidado "Irish", e seus esforços nos ringues para abrir caminho na vida.vencedor'. (Foto: Divulgação)
A produção foi realizada com acerto por David O. Russell, que soube tirar o máximo de seus protagonistas, Mark Wahlberg, Christian Bale, Melissa Leo e Amy Adams, os três últimos indicados ao Oscar como coadjuvantes.
"O vencedor" recebeu seis indicações ao Oscar, entre elas a de melhor direção, mas ficou ausente nas categorias de interpretações de atores principais, o que pode comprometer as chances do filme na disputa pela estatueta de melhor filme.
"O vencedor foi indicado nas seguintes categorias: filme, diretor (David O. Russell), ator coadjuvante (Christian Bale), atriz coadjuvante (Melissa Leo), roteiro original e edição.
James Franco em cena do filme '127 horas'.
(Foto: Divulgação)
'127 horas': um risco que valeu a pena(Foto: Divulgação)
Apesar de suas apostas arriscadas, Danny Boyle soube agradar à exigente Academia de Hollywood com seus filmes nada convencionais.
Após "Trainspotting" e "Quem quer ser um milionário?", o diretor agora lança suas fichas em "127 horas", produção baseada em fatos reais e na qual todo o peso narrativo cai sobre os ombros de James Franco, praticamente o único em cena nos 94 minutos do longa.
O filme segue os passos do alpinista Aron Ralston, que durante uma escalada nos cânions de Utah sofre um acidente e fica preso em uma fenda por uma pedra que caiu sobre seu braço direito.
"127 horas" foi indicado nas seguintes categorias: filme, ator (James Franco), roteiro adaptado, edição, trilha sonora original e canção original.
Natalie Portman como a bailarina esquizofrênica de
'Cisne negro'. (Foto: Divulgação)
'Cisne negro': a consagração de Natalie Portman'Cisne negro'. (Foto: Divulgação)
O mais obscuro dos dez indicados a melhor filme é, sem dúvida, "Cisne negro". Uma viagem aos bastidores mais turvos e esquizofrênicos do mundo da dança nos quais virtuosismo e ego se misturam de forma explosiva no estilo narrativo do diretor Darren Aronofsky.
O filme, que concorre a cinco estatuetas, foi uma oportunidade artística para sua protagonista, Natalie Portman, considerada como grande favorita ao Oscar de melhor atriz por ter ganhado os prêmios mais importantes concedidos em Hollywood correspondentes a produções de 2010.
Ao contrário de seus principais rivais, "Cisne negro" fez seu nome antes de estrear nos cinemas através de um longo percurso por festivais europeus e americanos até entrar oficialmente em cartaz em dezembro nos Estados Unidos já apontado como favorito na categoria de melhor filme do Oscar.
Este status coloca "Cisne negro" em corrida direta pela estatueta com "A rede social" e "O discurso do rei", embora aos poucos tenha sido relegado a um segundo plano, e sua hipotética vitória na cerimônia poderá ser vista com surpresa.
"Cisne negro está indicado nas seguintes categorias: filme, diretor (Darren Aronofsky), atriz (Natalie Portman), fotografia e edição.
Cena da animação 'Toy story 3'. (Foto: Divulgação)
'Toy story 3': o triunfo da animaçãoNovamente os estúdios Disney/Pixar colocam uma de suas produções entre os títulos escolhidos para disputar o Oscar de melhor filme, o que já ocorreu com "Up" em 2010 e se repete agora com "Toy story 3".A presença deste filme entre os 10 indicados se explica, além de sua qualidade, pela ampliação do número de candidatos, algo parecido com o que ocorre com "A origem".
Se há algum Oscar considerado "certo" na cerimônia este é o de melhor animação, que com quase toda certeza será entregue a "Toy story 3", produção que fecha uma trilogia que deu início a uma nova forma de se fazer filmes de desenhos e que, por mais estranho que pareça, não conta com uma estatueta de animação em seu histórico.
Quando "Toy story" e "Toy story 2" estrearam, respectivamente em 1995 e 1999, essa categoria ainda não havia sido criada. "Toy story 3" poderá levar uma recompensa em nome de toda a saga sobre as aventuras de um grupo de brinquedos.
Fora isso, "Toy story 3" parece fora da concorrência pelo título de melhor filme, embora não lhe faltem admiradores que peçam na internet a máxima honraria ao filme, que também recebeu outras quatro indicações.
"Toy story 3" está indicado nas seguintes categorias: filme, longa-metragem de animação, roteiro adaptado e edição de som.
Annette Bening e Julliane Moore, o casal de
'Minhas mães e meu pai'. (Foto: Divulgação)
'Minhas mães e meu pai': a indicação à tolerância'Minhas mães e meu pai'. (Foto: Divulgação)
A tolerância às famílias formadas por pessoas do mesmo sexo é o discurso subjacente na comédia "Minhas mães e meu pai", escrita e dirigida por Lisa Cholodenko e protagonizada por Annette Bening, Julianne Moore e Mark Ruffalo.
Com um longo percurso na grande tela, o filme circulou por inúmeros festivais e conseguiu transcender sua temática em torno da homossexualidade para conquistar plateias mais heterogêneas graças, sobretudo, a um relato bem traçado por Cholodenko e à interpretação de seu elenco.
De fato, Bening parece a única indicada capaz de tirar de Portman o Oscar de melhor atriz.
"Minhas mães e meu pai" foi indicado nas seguintes categorias: filme, atriz (Annette Bening), ator coadjuvante (Mark Ruffalo) e roteiro original.
Jennifer Lawrence, a protagonista do independente
'Inverno da alma'. (Foto: Divulgação)
'Inverno da alma': a produção independenteO drama "Inverno da alma" é o exemplo cinematográfico independente que, à base de boas críticas, conseguiu chamar a atenção dos membros da Academia de Hollywood e chegar à temporada de prêmios entre os mais cotados.'Inverno da alma'. (Foto: Divulgação)
Com roteiro adaptado e direção de Debra Granik, e um elenco pouco conhecido liderado por Jennifer Lawrence, que estreou no cinema em 2008 com "Garden party", "Inverno da alma" recebeu quatro indicações ao Oscar.
O filme, baseado em obra homônima de Daniel Woodrell, conta a história de uma jovem adolescente que corre o risco de perder a casa em que mora com os irmãos mais novos e sai em busca de seu pai desaparecido.
Produzida por Anne Rosellini e Alix Madigan-Yorkin, este drama triunfou nos prêmios Gotham em novembro após começar 2010 ganhando o Grande Prêmio do Júri do Festival de Sundance, e é o principal favorito para os Spirit (premiação do cinema independente) que serão entregues em Los Angeles na véspera do Oscar.
"Inverno da alma" foi indicado nas seguintes categorias: filme, atriz (Jennifer Lawrence), ator coadjuvante (John Hawkes) e roteiro adaptado.
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