EDITOR: VANDERLAN NADER (notorious magazine) EMAIL: vnader31@gmail.com
Poucas horas antes de atingir Nova York, o furacão Irene perdeu força e se transformou em tempestade tropical, segundo as autoridades norte-americanas. Mas os ventos de cerca de 100km/h provocaram inundações e chuvas fortes na cidade, onde 70 mil pessoas estão sem eletricidade. Os aeroportos estão fechados e mais de 8 mil voos foram cancelados.
As ruas de Nova York permaneceram desertas neste domingo, onde a população enfrentou a passagem do furacão Irene. Chuvas e ventos derrubaram árvores nas ruas do Brooklyn e vários parques às margens do East River foram inundados, mas não houve vítimas registradas na cidade.
O ciclone, que já fez pelo menos onze mortos nos Estados Unidos desde sua entrada no país, provocou a interrupção dos transportes públicos e o corte de energia elétrica para mais de 70 mil pessoas. Os três aeroportos de Nova York, inclusive o internacional J.F. Kennedy, foram fechados. Até agora, mais de 8 mil voos já foram anulados.
Á tarde, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse que “o pior já passou”. Na sexta-feira, ele havia ordenado a evacuação de 370 mil pessoas que vivem em zonas de risco da cidade, como o sul de Manhattan, em Staten Island e no Brooklyn. A medida de precaução foi uma mobilização inédita nos Estados Unidos. Já em New Jersey, mais de um milhão de pessoas deixaram temporiariamente suas casas para evitar os riscos ligados ao furacão. A pequena cidade de Cap May, situada na trajetória do furação, foi praticamente esvaziada.
De acordo com o Centro Americano de Furacões (NHC, da sigla em inglês), Irene perdeu força e tornou uma tempestade tropical, com ventos de 100 km/h. Na noite de sexta para sábado, o furacão havia passado da categoria 2 para 1, em uma escala que vai até 5.
Além das perdas humanas, as autoridades norte-americanas já calculam os prejuízos da passagem do ciclone. Segundo Chris Christie, governador de New Jersey, os estragos provocados pelo furacão poderão atingir dezenas de bilhões de dólares. Já para os peritos da consultoria Kinetic Analysis, que desenvolve sistemas de avaliação do custo das tempestades, Irene poderá custar entre 5 e 10 bilhões de dólares.
Nova York é raramente atingida por furacões. O último fenômeno do gênero foi em 1985, com o ciclone Glória.
"Furacão Irene" Inundações em Nova York
Ruas de Manhattan, como a 7ª avenida, ficaram desertas na manhã deste domingo à espera do furacão Irene.
Reuters
Poucas horas antes de atingir Nova York, o furacão Irene perdeu força e se transformou em tempestade tropical, segundo as autoridades norte-americanas. Mas os ventos de cerca de 100km/h provocaram inundações e chuvas fortes na cidade, onde 70 mil pessoas estão sem eletricidade. Os aeroportos estão fechados e mais de 8 mil voos foram cancelados.
As ruas de Nova York permaneceram desertas neste domingo, onde a população enfrentou a passagem do furacão Irene. Chuvas e ventos derrubaram árvores nas ruas do Brooklyn e vários parques às margens do East River foram inundados, mas não houve vítimas registradas na cidade. O ciclone, que já fez pelo menos onze mortos nos Estados Unidos desde sua entrada no país, provocou a interrupção dos transportes públicos e o corte de energia elétrica para mais de 70 mil pessoas. Os três aeroportos de Nova York, inclusive o internacional J.F. Kennedy, foram fechados. Até agora, mais de 8 mil voos já foram anulados.
Á tarde, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse que “o pior já passou”. Na sexta-feira, ele havia ordenado a evacuação de 370 mil pessoas que vivem em zonas de risco da cidade, como o sul de Manhattan, em Staten Island e no Brooklyn. A medida de precaução foi uma mobilização inédita nos Estados Unidos. Já em New Jersey, mais de um milhão de pessoas deixaram temporiariamente suas casas para evitar os riscos ligados ao furacão. A pequena cidade de Cap May, situada na trajetória do furação, foi praticamente esvaziada.
De acordo com o Centro Americano de Furacões (NHC, da sigla em inglês), Irene perdeu força e tornou uma tempestade tropical, com ventos de 100 km/h. Na noite de sexta para sábado, o furacão havia passado da categoria 2 para 1, em uma escala que vai até 5.
Além das perdas humanas, as autoridades norte-americanas já calculam os prejuízos da passagem do ciclone. Segundo Chris Christie, governador de New Jersey, os estragos provocados pelo furacão poderão atingir dezenas de bilhões de dólares. Já para os peritos da consultoria Kinetic Analysis, que desenvolve sistemas de avaliação do custo das tempestades, Irene poderá custar entre 5 e 10 bilhões de dólares.
Nova York é raramente atingida por furacões. O último fenômeno do gênero foi em 1985, com o ciclone Glória.
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