P O R T U G A L
DADOS PRINCIPAIS:Nome oficial: República Portuguesa (República Portuguesa).
Nacionalidade: portuguesa.
Data nacional: 25 de abril (Liberdade); 10 de junho (Camões e Comunidades Portuguesas); 5 de outubro (Proclamação da República).
Capital: Lisboa.
Cidades principais: Lisboa (600.000 - 2,8 milhões na área metropolitana), Porto (300.000 - 1,5 milhões na área metropolitana), Amadora (180.000),
Braga (130.000), Setúbal (125.000), Coimbra (115.000) e Queluz (110.000), Agualva-Cacém (105.000) e Funchal (100.00) - 2007.
Idioma: português (oficial).
Religião: cristianismo 87,1% (católicos 84,5%, protestantes 1,5%, outros cristãos 1,1%), islamismo 0,1%, sem filiação e outras 12,8% (2007).
Código telefônico internacional: 351
Código de internet: pt
Site oficial do Governo Federal: www.portugal.gov.br.
POPULAÇÃO: Total: 10,651 milhões, sendo portugueses 99,5%, africanos 0,5% - Existem 550.000 imigrantes vivendo em Portugal (2008).
Densidade: 115,65 hab./km2 (2008).
População urbana: 61% (2008).
População rural: 39% (2008).
Crescimento demográfico: 0,1% ao ano (2000).
Fecundidade: 1,37 filho por mulher (2000). 78,1 anos (2007) - 39º mais elevado do mundo.
Mortalidade infantil: 3,3 por mil nascimentos (2007) - 26º do mundo.
Analfabetismo: 5,1% (2007) - 68º do mundo.
IDH (0-1): 0,909 (2007) - 34º do mundo.
POLÍTICA:Forma de governo: República com forma mista de governo.
Divisão Administrativa: 18 distritos e 2 regiões autônomas (Açores e Madeira).
Principais partidos: Socialista (PS), Social-Democrata (PSD), Partido Comunista Português (PCP).
Legislativo: unicameral - Assembléia, com mínimo de 180 membros e máximo de 230, eleitos para mandato de 4 anos.
Constituição em vigor: 1976.
ECONOMIA:
Moeda: Euro.
PIB: US$ 255,5 bilhões (2008) - 36º do mundo.
PIB per capita: US$ 23.988.00 (2008).
PIB agropecuária: 4% (2008).
PIB indústria: 35% (2008).
PIB serviços: 61% (2008).
Crescimento do PIB: 1,7% ao ano (2008).
Renda per capita: US$ 21.000 (2009).
Força de trabalho: 5 milhões (1998).
Produção de eletricidade: 46.585 GWh (85% das suas necessidades - 2005).
Agricultura: trigo, milho, batata, tomate, uva.
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.
Pesca: 229,1 mil t (1997).
Mineração: cobre, urânio, granito, calcário, mármore.
Indústria: vestuário, têxtil, química, produtos eletroeletrônicos (domésticos).
Exportações: US$ 38,8 bilhões (2001).
Importações: US$ 50,6 bilhões (2001).
Principais parceiros comerciais: Espanha, Alemanha, França.
Rodovias: 68.732 km, sendo 3.187km de auto-estradas (2010).
Linhas ferroviárias: 2.791 km (1.430 km eletrificados, 900km possibilitam velocidades acima de 120 km/h) - 2008.
Principal companhia aérea: TAP Portugal (2010) - participa da "Star Alliance".
Telefones celulares: 13,413 milhões (2007).
Residências com TV a cabo: 38,2% (2008).
TV Digital: 100% (2010).
DEFESA:
Efetivo total: 60 mil (2008 - estimativa).
Gastos: US$ 5,87 bilhões - 2,3% do PIB (2008).
RELAÇÕES EXTERIORES:
Organizações: Banco Mundial, FMI, OCDE, OMC, ONU, Otan, EU.
Embaixada: SES Av. das Nações Quadra 801, Lote 02, CEP 70402-900 - Tel. (61) 3032.9600/9601/9602, fax (61) 3032.9627, e-mail: embaixadadeportugal@embaixadadeportugal.org.br - Brasília, DF.
Expectativa de vida: GEOGRAFIA:
Localização: sudoeste da Europa.
Hora local: +3h (UTC+0h durante o ano e UTC+1h em horário de verão).
Área: 92.090 km2, sendo 0,48% formado por águas internas.
Clima: mediterrâneo (S) e temperado oceânico (N).
Área de floresta: 29 mil km2 (2005).
Você sabia?
"Que tudo que começa com "al" ou "el" são locais que inicialmente foram conquistados pelos árabes, mas depois os mouros tomaram e por fim Portugal foi unificado?
Exemplos: Algarve, Alentejo..."
Exemplos: Algarve, Alentejo..."
Doces conventuais
Por Yannah Raslam, colaboradora do Portal Brasil e residente em Portugal
Por Yannah Raslam, colaboradora do Portal Brasil e residente em Portugal
A cana de açúcar é cultivada desde a antiguidade. Entre os séculos VI e IX os árabes promoveram a expansão do "al sukkar" para o mediterrâneo.
- Pedro Álvares Cabral difundiu o açúcar para o novo mundo: Antilhas e Brasil.
- Com o advento da expansão e exploração marítima houve uma abundante oferta de açúcar e especiarias e a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso desses produtos em suas receitas.
- No mesmo período, as populações que moravam nas redondezas dos mosteiros e conventos eram obrigadas a pagar tributos pelo uso da terra. Os impostos eram pagos por meio de aluguel (rendas), execução de trabalhos e doação de produtos agrícolas, entre eles os cereais, frutas, legumes, especiarias, açúcar, amêndoas e ovos.
- As claras dos ovos eram utilizadas para confeccionar hóstias, clarificar vinhos e engomar vestes religiosas.
- Os doces conventuais surgem e/ou são aprimorados no século XVI devido à grande oferta de açúcar, especiarias e gemas que seriam desperdiçadas.
- Os mosteiros e conventos muitas vezes serviam como hospedarias para famílias nobres e reais e estes comensais deveriam ser servidos com o que houvesse de mais caro, nobre e requintado. O açúcar e as gemas apareciam aí: o açúcar como um produto importado, caro e quase restrito às elites. E o ovo, quem poderia se dar ao luxo de engomar roupas com as claras ao invés de comê-las? Apenas quem tivesse uma enorme disponibilidade deste produto, à custo zero e não dependesse dele para saciar sua fome.
- Muitos doces trazem em seu nome o lugar onde surgiram: Pastéis de Tentúgal, Pastéis de Santa Clara, Ovos Moles de Aveiro e Pão de Ló de Alfazeirão são exemplos. Pudim de leite, pão de ló, arroz doce, ambrosia, suspiros, ovos nevados (farófias) e curnocópias são alguns outros exemplos das doces iguarias conventuais.
- O mais tradicional e internacional dos doces conventuais portugueses é, com certeza, o Pastel de Belém, produzido desde 1837 no Mosteiro dos Jerônimos, Rua de Belém, Lisboa, cuja receita é secreta. Todo o resto são apenas Pastéis de Natas...
- As receitas conventuais também incluem a fabricação de licores à partir de frutas frescas, abundantes em Portugal tais como morangos, pêssegos, maçãs, pêras e ginjas, uma espécie de cereja ácida que nasce em solos calcários e arenosos. Destaque para a Ginja de Alcobaca e Óbidos.-
- Pedro Álvares Cabral difundiu o açúcar para o novo mundo: Antilhas e Brasil.
- Com o advento da expansão e exploração marítima houve uma abundante oferta de açúcar e especiarias e a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso desses produtos em suas receitas.
- No mesmo período, as populações que moravam nas redondezas dos mosteiros e conventos eram obrigadas a pagar tributos pelo uso da terra. Os impostos eram pagos por meio de aluguel (rendas), execução de trabalhos e doação de produtos agrícolas, entre eles os cereais, frutas, legumes, especiarias, açúcar, amêndoas e ovos.
- As claras dos ovos eram utilizadas para confeccionar hóstias, clarificar vinhos e engomar vestes religiosas.
- Os doces conventuais surgem e/ou são aprimorados no século XVI devido à grande oferta de açúcar, especiarias e gemas que seriam desperdiçadas.
- Os mosteiros e conventos muitas vezes serviam como hospedarias para famílias nobres e reais e estes comensais deveriam ser servidos com o que houvesse de mais caro, nobre e requintado. O açúcar e as gemas apareciam aí: o açúcar como um produto importado, caro e quase restrito às elites. E o ovo, quem poderia se dar ao luxo de engomar roupas com as claras ao invés de comê-las? Apenas quem tivesse uma enorme disponibilidade deste produto, à custo zero e não dependesse dele para saciar sua fome.
- Muitos doces trazem em seu nome o lugar onde surgiram: Pastéis de Tentúgal, Pastéis de Santa Clara, Ovos Moles de Aveiro e Pão de Ló de Alfazeirão são exemplos. Pudim de leite, pão de ló, arroz doce, ambrosia, suspiros, ovos nevados (farófias) e curnocópias são alguns outros exemplos das doces iguarias conventuais.
- O mais tradicional e internacional dos doces conventuais portugueses é, com certeza, o Pastel de Belém, produzido desde 1837 no Mosteiro dos Jerônimos, Rua de Belém, Lisboa, cuja receita é secreta. Todo o resto são apenas Pastéis de Natas...
- As receitas conventuais também incluem a fabricação de licores à partir de frutas frescas, abundantes em Portugal tais como morangos, pêssegos, maçãs, pêras e ginjas, uma espécie de cereja ácida que nasce em solos calcários e arenosos. Destaque para a Ginja de Alcobaca e Óbidos.-
EDITOR: VANDERLAN NADER (notorious magazine)EMAIL: vnader31@gmail.com
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