A RAINHA SÍLVIA DA SUÉCIA, FUNDARORA DO "CHILDHOOD BRASIL" FALOU SOBRE ABUSO INFANTIL NO HOTEL COPACABANA PALACE NO RIO DE JANEIRO
A rainha Silvia da Suécia falou no hotel Copacabana, no Rio de Janeiro, sobre o espetáculo “Infância Livre de Exploração e Abuso Sexual”, que será apresentado no Theatro Municipal no RJ. na terça-feira (17). O show chamará a atenção do país para a causa da Childhood Brasil, instituição brasileira que faz parte da organização internacional World Childhood Foundation, fundada pela rainha.
Em nota divulgada à imprensa, a organização explica que apóia projetos, desenvolve programas, influencia políticas públicas e transforma a vida de muitas crianças adolescentes. Ana Botafogo, Caetano Veloso, Djavan, Marcelo Bratke, Maria Bethânia, Maria Gadú, Milton Nascimento, Renata Sorrah, Sandra de Sá, Sandy, Seu Jorge e Patricia Pillar são alguns dos artistas convidados pela diretora Monique Gardenberg para defender no palco do Theatro Municipal o direito de ser criança.
Em entrevista, a rainha Silvia falou sobre a viagem para o Brasil. "Estive alguns dias em São Paulo para visitar a família. Mamãe é de São Paulo. Infelizmente tenho que voltar para a Suécia dia 21, mas se prometeram fazer sol posso ficar mais", brincou. "A estada aqui no Brasil é sempre gostosa, um pouco de Brasil é sempre muito bom. Ver família, amigos, doces brasileiros, jabuticaba...", disse a rainha que morou em São Paulo dos 4 aos 14 anos de idade.
Fundadora e presidente da Childhood Brasil e World Childhood Foundation, a rainha falou sobre a causa. "Estou muito contente de estar de volta. A última vez que estive no Brasil foi há dois anos em um congresso para discutir a exploração sexual. O Brasil sempre ajudou e mostrou seriadade neste tema. No próximo dia 18 vou para Brasília participar de um importante encontro que será no Supremo Tribunal Federal", disse. "O problema da exploração infantil não é da pobreza. Médicos e pessoas de niveis sociais melhores também abusam."
Entre as causas defendidas pela fundação está a pornografia infantil. "Lutamos também contra a pornografia infantil na Internet. Sinto que parece que estou sempre andando para trás. Tem uma lei na Suécia na qual a pornografia infantil é crime, mas ela não inclui desenhos em quadrinho, por exemplo. Estou muito ansiosa para o encontro em Brasília para discutir o tema."
"A ideia do show surgiu porque sei que não é fácil levar esta mensagem ao público. Assisti a um show na Suécia e trouxe a ideia para o Brasil. O Rio é um lugar muito legal para fazer o evento, queria que a cultura estivesse inserida na causa social. Todos os artistas cantarão ou dançarão temas da infância livre e a ajuda das celebridades é muito importante nesta causa. São todos artistas fantásticos. Não conheço todos, mas já vi [Caetano] Veloso cantar", disse.
Questionada sobre o início da fundação, a rainha Silvia alertou os pais sobre a responsabilidade do tema. "Tudo começou há 15 anos. Ouve um caso de abuso na Suécia, fiquei muito chocada, emocionada, mas ninguém queria falar à respeito. Apesar de difícil falar como rainha, como mãe eu deveria falar. Eu não sou política, mas posso chamar a atenção da mídia neste caso. Não é uma coisa só do governo, somos nós, pais e mães, todos responsáveis. É o meu dever."
diz a rainha Silvia
EDITOR: VANDERLAN NADER (notorious magazine)EMAIL: vnader31@gmail.com
A rainha Silvia da Suécia falou no hotel Copacabana, no Rio de Janeiro, sobre o espetáculo “Infância Livre de Exploração e Abuso Sexual”, que será apresentado no Theatro Municipal no RJ. na terça-feira (17). O show chamará a atenção do país para a causa da Childhood Brasil, instituição brasileira que faz parte da organização internacional World Childhood Foundation, fundada pela rainha.
Em nota divulgada à imprensa, a organização explica que apóia projetos, desenvolve programas, influencia políticas públicas e transforma a vida de muitas crianças adolescentes. Ana Botafogo, Caetano Veloso, Djavan, Marcelo Bratke, Maria Bethânia, Maria Gadú, Milton Nascimento, Renata Sorrah, Sandra de Sá, Sandy, Seu Jorge e Patricia Pillar são alguns dos artistas convidados pela diretora Monique Gardenberg para defender no palco do Theatro Municipal o direito de ser criança.
Em entrevista, a rainha Silvia falou sobre a viagem para o Brasil. "Estive alguns dias em São Paulo para visitar a família. Mamãe é de São Paulo. Infelizmente tenho que voltar para a Suécia dia 21, mas se prometeram fazer sol posso ficar mais", brincou. "A estada aqui no Brasil é sempre gostosa, um pouco de Brasil é sempre muito bom. Ver família, amigos, doces brasileiros, jabuticaba...", disse a rainha que morou em São Paulo dos 4 aos 14 anos de idade.
Fundadora e presidente da Childhood Brasil e World Childhood Foundation, a rainha falou sobre a causa. "Estou muito contente de estar de volta. A última vez que estive no Brasil foi há dois anos em um congresso para discutir a exploração sexual. O Brasil sempre ajudou e mostrou seriadade neste tema. No próximo dia 18 vou para Brasília participar de um importante encontro que será no Supremo Tribunal Federal", disse. "O problema da exploração infantil não é da pobreza. Médicos e pessoas de niveis sociais melhores também abusam."
Entre as causas defendidas pela fundação está a pornografia infantil. "Lutamos também contra a pornografia infantil na Internet. Sinto que parece que estou sempre andando para trás. Tem uma lei na Suécia na qual a pornografia infantil é crime, mas ela não inclui desenhos em quadrinho, por exemplo. Estou muito ansiosa para o encontro em Brasília para discutir o tema."
"A ideia do show surgiu porque sei que não é fácil levar esta mensagem ao público. Assisti a um show na Suécia e trouxe a ideia para o Brasil. O Rio é um lugar muito legal para fazer o evento, queria que a cultura estivesse inserida na causa social. Todos os artistas cantarão ou dançarão temas da infância livre e a ajuda das celebridades é muito importante nesta causa. São todos artistas fantásticos. Não conheço todos, mas já vi [Caetano] Veloso cantar", disse.
Questionada sobre o início da fundação, a rainha Silvia alertou os pais sobre a responsabilidade do tema. "Tudo começou há 15 anos. Ouve um caso de abuso na Suécia, fiquei muito chocada, emocionada, mas ninguém queria falar à respeito. Apesar de difícil falar como rainha, como mãe eu deveria falar. Eu não sou política, mas posso chamar a atenção da mídia neste caso. Não é uma coisa só do governo, somos nós, pais e mães, todos responsáveis. É o meu dever."
diz a rainha Silvia
EDITOR: VANDERLAN NADER (notorious magazine)EMAIL: vnader31@gmail.com
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